Atividades nortearam a semana da consciência negra na escola 15 de novembro
Data de Publicação: 20 de novembro de 2015
Crédito da Matéria: Assessoria de Imprensa
Durante os dias 16 a 20 de novembro, a Semana alusiva a Consciência Negra, foi lembrada pela Escola Municipal 15 de Novembro com muitas atividades, coordenada pela professora Daniela Gratieri, da disciplina de História. O trabalho contou com uma palestra para alunos dos 6º anos com a professora Janice Domingues da Rocha, com a colaboração do professor de Capoeira Jorge Ramos e de seu aluno Matheus Zancan Quintanilha. A temática girou em torno da importância da contribuição dos “negros” ou “afro-brasileiros” na formação da identidade cultural brasileira. A formação dos quilombos, os primeiros afro-luso-brasileiros na região (a partir dos registros históricos), a participação dos negros com seu trabalho físico na construção do país, do estado e de nossa cidade, bem como a sua magnífica contribuição na cultura, na dança, na música, nos instrumentos musicais, na comida, nas brincadeiras infantis e no linguajar brasileiro. Na continuidade das atrividades, houve demonstração de capoeira, em que teve uma síntese da história do jogo e atividades práticas com a ginga, música e o toque dos instrumentos. E para finalizar aconteceu uma oficina para confecção de um boneco e também foram ensinadas brincadeiras que tiveram origem entre as crianças negras (escravas). Ao longo da semana, alunos puderam demonstrar através de diferentes ações um pouco do aprendizado, com a confecção de uma bandeira, representando o combate ao preconceito com a frase “Respeito não tem cor, tem consciência”, e a declamação do poema de Castro Alves “Navio Negreiro”, além de um momento de espiritualidade com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a santa negra. A entrega simbólica, para compor o acervo da Biblioteca da escola, do livro “Auchwitz”, encerrou os estudos da 8ª série referente a Segunda Guerra Mundial, período este onde o preconceito foi muito forte e nos deu exemplo de destruição e sofrimento. A pedagoga Anizete Hoffmann Schneider enfatiza que um dos papéis fundamentais da escola é romper com os estereótipos e refletir sobre nossas trajetórias, identidades e alternativas a fim de edificar uma escola e uma sociedade pluricultural, formando assim cidadãos atuantes na sociedade. Também é importante salientar que todo esse trabalho vem de encontro ao cumprimento das normativas ao que se refere a lei nº 10.639 e a lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, reforçou Anizete.